12/05/2008

Animais do Pantanal



Iguana
Reino Animalia
Filo Chordata
Grupo Craniata
Sub Filo Gnathostomata
Super Classe Tetrapoda
Classe Reptila
Sub Classe Diapsida
Ordem Squamata
Sub Ordem Lacertilia ou Sauria Família Iguanidade
Nome científico: Iguana iguana
Nome comum: Iguana ou “Sinimbu”

Características:
Espécie de lagarto bastante comum nas florestas da América do Sul, Central e em algumas ilhas do Pacífico... Recentemente se tornou muito comum como bicho de estimação... Pertence ao grupo vulgarmente chamado de lagartos. Podem ultrapassar os 2 metros de comprimento, sendo dois terços correspondentes à cauda.
O corpo é robusto pouco comprimido nas laterais; membros fortes, curtos e bem desenvolvidos; dedos finos e compridos. Possuem crista longa no dorso e outra curta na papada na região da garganta. As escamas são altamente variáveis, sendo as da cabeça em geral pequenas e irregulares, as dorsais também são pequenas e as ventrais são maiores e raramente dispostas em fileiras regulares.
Os jovens possuem coloração verde intenso e vai apresentando manchas escuras pelo corpo e cauda na medida em que o animal vai se desenvolvendo. Apresentam enorme escama arredondada embaixo do tímpano, característica determinante na identificação da espécie.
É arborícola e vive na copas das árvores próximas aos cursos d'água. Quando adultas são vegetarianas e quando jovens alimentam-se principalmente de insetos. Colocam ovos em número de 30 a 60 e os filhotes nascem com 20 centímetros. Ocorre em todo território nacional, exceto regiões Sudeste e Sul.
Os iguanas são animais vertebrados cujo esqueleto é ósseo, formado basicamente por carbonato de cálcio, apresentando apenas algumas estruturas cartilaginosas.
- Sua temperatura corpórea depende do meio ambiente, sendo conhecidos cientificamente como pecilotérmicos. Todo o alimento consumido pelos iguanas se destina diretamente às necessidades metabólicas. Assim a quantidade de alimento é sensivelmente menor quando comparada com a de um mamífero de mesmo porte.
- Seu sistema circulatório tende a apresentar uma baixa taxa de oxigênio dissolvido no sangue, devido a anatomia cardíaca que possibilita mistura de sangue venoso e arterial. Com isso os iguanas não são capazes de realizar prolongadas atividades musculares que consumam altas taxas de energia, pois não dispõem de oxigênio dissolvido no sangue o suficiente para se manter nestas condições. Com isso a produção de calor baseada na atividade muscular é muito pequena e limitada.
- Possuem o corpo revestido por escamas ou placas dérmicas. As escamas apresentam uma camada externa rígida conhecida como extrato córneo, formada por uma proteína chamada queratina. A finalidade desta camada é evitar a perda excessiva de água pela pele e dar maior resistência ao atrito destas escamas com o substrato. Conforme o animal cresce a camada velha de extrato córneo é trocada por uma nova e maior.
- Os iguanas possuem um sistema especial para evitar a perda de água do corpo através da transpiração (por meio do extrato córneo) e pela urina (através de glândulas que mudam o PH da urina transformando-a em ácido úrico e retendo a água no interior do corpo). O equilíbrio hídrico é extremamente importante e a retenção de água e consequente desidratação seriam inevitáveis sem os meios descritos acima.

CURIOSIDADES:
As Iguanas são animais diurnos, o que significa que são activas durante o dia. Como todos os outros repteis também são animais de sangue frio. Para se aquecerem permanecem ao sol, geralmente em cima de pedras quentes. As Iguanas verdes têm tendência para uma vida solitária sendo também ocasional observá-las em grupos ao sol.
Como são muito procuradas como animais de estimação, existem actualmente Quintas de reprodução desta espécie para fazer face ao comércio de animais.
Estatuto de conservação e factores de ameaça:
Como muitas outras espécies tropicais a Iguana verde também é ameaçada pela destruição do habitat. Também é vitima do comércio para animais de estimação.Uma outra causa é a caça para fazer face à alimentação de algumas populações da América do Sul.




Animais do Pantanal


TUIUIÚ ou JABURU
Ave símbolo do Pantanal Mato-Grossense e maior ave voadora do Brasil!
Nome inglês: Jabiru ou Jabiru Strok

Nome científico: Jabiru mycteria

Família: Ciconiidae
Características
O tuiuiú é conhecido também por jabiru, tuiuguaçú, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.
A palavra “jaburu” em
tupi-guarani é uma alusão ao modo de andar da ave, “da que é inchada”.

O tuiuiú é uma ave grande, que chega a 2,50 metros de envergadura e 8 kg de peso. Tem coloração toda branca, com a cabeça e pescoço nus e negros, o pescoço com uma parte da base vermelha, bico quase negro, e levemente curvado para cima.
É grande voadora, pois se eleva a grande altura em meio a tantas outras, quando ficam fazendo inspeção às áreas alagadiças e onde as águas estão baixando, para atestarem a presença do pescado.
Considerada a ave símbolo do Pantanal, o tuiuiú possui um longo pescoço com uma faixa vermelha, em contraste ao grande bico preto.
Voando, mantém o pescoço esticado e alterna períodos de batimento das grandes asas de mais de dois metros e meio de envergadura, com outros em que planam. Constrói grandes ninhos isolados sobre árvores altas, mas forma grandes grupos para se alimentar.

CURIOSIDADES:
Sua função no Pantanal é muito importante, uma vez que fazem o papel de “limpadores” das áreas porque, em determinadas épocas, o pescado morto é volumoso na região, atingindo milhares de toneladas, e a decomposição é acentuada. Também outras espécies de aves, realizam a limpeza da região, mesmo já iniciada a fase de decomposição.
Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai.
Casal de tuiuiús e ninho de tuiuiú (“Ninho do pássaro grande”) na Estrada Parque – Pantanal (MS).

Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes, junto aos ninhos de outras garças. O ninho é construído com ramos secos e chega a ter mais de 1 m de diâmetro externo. Sempre no alto das árvores do pantanal, esse ninho é trabalhado pelo casal.
A postura consiste em 2 ou 3 ovos, o macho e a fêmea trabalham na incubação e nos cuidados com a prole, às vezes, o ninho é também bastante rico em plumagem, para auxiliar na proteção da postura.

Animais do Pantanal


Capivara

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Subordem: Hystricognathi
Família: Hydrochoeridae
Género: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
A capivara costuma viver em regiões às margens de
rios e lagos
Utilizam a água como refúgio dos predadores, pois conseguem ficar submersas por alguns minutos
Esta espécie animal possui uma grande agilidade para nadar
Entre os roedores, a capivara é o maior animal
Uma fêmea costuma gerar, em cada gestação, de 2 a 8 filhotes
Alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos
Podemos encontrar capivaras em diversas regiões da
América do Sul e Central
Possui dentes incisivos que podem chegar a 7 cm

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: um animal adulto pesa em média 80 kgComprimento: 1,20 metros em médiaTempo de vida: de 15 a 20 anos em médiaCor: marrom

Pantanal





O Pantanal Matogrossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra. O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também de animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-Pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré. Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caraterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos. O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região. Preocupada com a conservação do Pantanal a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais. As pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica e, hoje, além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros, faunísticos e hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas atividades humanas e sócio-economia. O Pantanal não é apenas um. Estudos efetuados pela Embrapa Pantanal identificam 11 pantanais, cada um com características próprias de solo, vegetação e clima: Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia, Abobral, Aquidauana, Miranda, Nabileque e Porto Murtinho. A Embrapa Pantanal já identificou quase duas mil espécies de plantas, classificando-as de acordo com seu potencial, como forrageiras, apícolas, frutíferas e madeireiras. Encontram-se em estudos algumas plantas que apresentam princípios ativos com potencial para aplicação médica e outros usos. Nas últimas três décadas, a região vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e sócio-econômicos no Pantanal são bastante evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.

12/04/2008

Martin pescador





Características – mede 19 cm de comprimento com bico de 40 cm. Corpo compacto, asas curtas, cauda cheia e pouco alongada e pernas curtas com 4 dedos, sendo 3 voltados para frente e 1 para trás. Pescoço curto com cabeça grande e bico longo, forte e grosso. Existe dimorfismo sexual. No macho, a parte superior do corpo é verde-bonzeada, asas e cauda pintadas de branco. Parte inferior com a garganta branca como na barriga.Peito ferrugíneo-castanho. Lados verdes pintados de branco. A fêmea tem garganta e peito de cor ocre claro, sendo o peito pintado de verde. Habitat – ao longo de rios, lagos e orla marítima, mangues, embocaduras de rios, em florestas ou áreas abertas, onde haja árvore para o pouso. Ocorrência – Brasil central e este meridional, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.
Hábitos – espécie solitária, muito boa voadora, podendo manter-s
e fixa num ponto de vôo quando caçando na água ou nos campos. Alimentação – peixes, insetos, pequenos répteis, anfíbios, jovens pássaros e mamíferos como camundongos. Reprodução – ninho construído nas barrancas dos rios e de estradas pouco movimentadas, constituindo-se de um buraco de 10 cm de diâmetro com profundidade que pode chegar a 1 m, com curva terminando em uma concavidade onde coloca algumas folhas para proteção da postura. A postura consiste em 2 a 4 ovos brancos com 25 x 20 mm em seus eixos e a incubação faz-se em 21 dias. Os filhotes nidícolas permanecem por 32 dias até deixarem o ninho. Ameaças – poluição e destruição do habitat

12/03/2008

Animais da Amazônia


Boto-cor-de-rosa


Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Nome científico: Inia geoffrensis
Nome vulgar: Boto-cor-de-rosa


Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.
A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.
A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.


CURIOSIDADES


A lenda do boto é uma das mais conhecidas do Brasil, segundo a qual, o "Dom Juan da Amazônia" encanta homens e mulheres. A cabeça do animal se assemelha á glande humana e a maneira como nada, subindo e descendo, lembra movimentos sexuais. Para muitos, o boto ora é uma bela mulher, ora um atraente rapaz. Quando uma moça fica grávida, logo se atribui às artes do boto. De acordo com os habitantes, na Amazônia existem dois tipos de boto. O preto, conhecido como Tucuxi, salva os náufragos. Ao vermelho são creditadas peripécias, como sinais inexplicáveis de maternidade e fugas femininas. Dizem que o boto chega a levar a escolhida para um palácio no fundo dos rios. Na figura da mulher leva os caboclos à loucura.

Quando uma mulher moradora às margens dos rios da região engravida, não sendo casada nem possuindo companheiro, é certo que se dirá que seu filho é do boto. A fama de conquistador lhe é atribuída e, além de procurar as mulheres jovens e bonitas, casadas ou não, freqüenta festas onde realiza novas conquistas. Às diversões comparece sempre de chapéu à cabeça, diz-que para esconder um orifício que facilmente o identifica como boto. Bem apessoado, anda elegantemente vestido e faz parte da tradição dizer que tem sempre uma espada à cintura. Porém, acabando o encanto, na hora que tem que se transformar novamente em boto, se verá que todos os acessórios que usa são habitantes das águas: a espada é um poraquê, o chapéu é uma arraia, o sapato é um acari, cascudo ou bodó (um tipo de peixe), o cinto é um arauaná (outro tipo de peixe)...

Animais da amazônia


Peixe-Boi

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Sirenia
FAMILIA: Trichechidae
CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.
Peso: 600 quilos
Filhote: l metro, 20 quilos
Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)
Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada
Gestação: 152 a 180 dias.


Os peixes-bois existem há milhões de anos.
O nome sirênios tem origem mitológica. Por causa da cauda e do seu canto (vocalizações), os antigos navegadores associaram o animal com as sereias.
Daí, surgiu o nome de sua ordem: Sirênia.

Mesmo com "peixe" no nome, ele é um mamífero. É um bicho grande, de corpo arredondado e liso, parecido com uma foca, que vive na água. Por isso a confusão entre peixe (porque vive na água) e boi (porque é um mamífero).
Em vez de patas ou garras, como a maioria dos mamíferos, o peixe-boi possui nadadeiras, como um peixe. Mas só na parte da frente do corpo, pois não possui membros posteriores. Seu rabo também é achatado e largo como de um peixe. A fêmea do peixe-boi é conhecida como peixe-mulher.
Para confundir ainda mais as coisas, o peixe-boi tem dentes: são apenas dentes molares, normalmente seis em cima e seis embaixo. O peixe-boi vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces. A espécie Trichechus manatus vive perto dos Estados Unidos, do México e dos mares do Caribe. O Trichechus senegalensis aparece no litoral da África.
Existem duas espécies de peixe-boi no Brasil. Um é o peixe-boi de água doce que vive nos rios da Amazônia (o Trichechus inunguis). Ele come plantinhas e gramíneas e pode chegar a 4 metros de comprimento e pesar até 600 kg (tão pesado quanto um carro!)




CURIOSIDADES





O peixe-boi tem o peso de sete mergulhadores – É um bicho com nome impróprio. Em vez de peixe, é um mamífero. Maior animal da Amazônia, pode atingir meia tonelada e 3 metros de comprimento. Pasta nas campinas aquáticas. Um peixe-boi adulto pode devorar 50 quilos de capim por dia. Está sendo dizimado pela caça. A carne é muito saborosa e a banha dá um óleo excelente.