11/13/2008

JAGUATIRICA - Símbolo da Mata Atlântica




Nome científico: Felis pardalis.
Nome em inglês: "Ocelot".
Ordem: Carnívora.
Família: Felidae.
Habitat: Cerrado, Caatinga, Pantanal, Florestas Tropicais e Sub-Tropicais.
Distribuição geográfica: Sudoeste do Texas (EUA) e do Oeste do México até o Norte da Argentina.
Características: O adulto pode pesar até 15 kg e medir 50 cm de altura, sendo considerado um felino de médio porte. Seus hábitos são diurnos/noturnos. Gestação: Dura cerca de 70 a 85 dias.
Número de filhotes: 01 a 04.
Alimentação: Aves, répteis, roedores, coelhos, cutias, e pacas. Em cativero alimenta-se de carne picada e pequenos animais abatidos.
Curiosidades: A jaguatirica é o terceiro maior felino das Américas, perdendo apenas para o jaguar e a suçuarana. Sua pelagem é curta e espessa, macia e toda pintada.
Dourada na cabeça e no meio do dorso, sendo os flancos esbranquiçados e rajados de finas estrias e manchas redondas ou ovais, com pintas negras que se destacam sobre o fundo mais claro e que se juntam para formar anéis na cauda.
As manchas são mais destacadas nos machos. Esse gato selvagem é tão bravo que os colombianos o chamam de "tigrillo", isto é, tigrinho, enquanto para os paraguaios é “yaguaretá‑í”, que quer dizer onça pequena. Isso não impediu que o animal fosse extinto nos Estados Unidos, que agora querem tanto a jaguatirica de volta que ofereceram animais valiosos e raros em troca de jaguatiricas criadas em cativeiro pelo Zoológico de São Paulo, que no futuro devem ser usadas em programas de repovoamento.
A jaguatirica é noturna, passa os dias dormindo sobre as árvores e não perdoa um galinheiro, onde faz estragos com a pata, sua principal arma, guarnecida por unhas que o animal afia constantemente na casca das árvores. Só depois de derrubar a presa com uma patada é que a jaguatirica morde o pescoço da vítima, para acabar de matar.
Para garantir sua reserva de caça, a jaguatirica não permite a presença de competidores na área.
A fêmea só deixa o macho entrar em seu território na hora de acasalar, mas expulsa o macho antes mesmo de ter os filhotes, que cria sem nenhuma aiuda. Pode nadar muito bem e subir em árvores com facilidade. Geralmente reproduzem-se durante os meses frios e os pequenos felinos são então amamentados e carregados pela mãe até estarem aptos a segui-la e caçarem sozinhos.
A família abriga-se em troncos ocos e grotas. Pode viver 20 anos, em média. O período de gestação é de 70 a 85 dias e nascem de um a quatro filhotes, que atingem a maturidade sexual aos 3 anos de idade. Jaguatirica ainda jovem pode ser domesticada, mas quando adulto suas garras crescem e seu temperamento já não é o mesmo.
Por isso é difícil domesticá-la. Entre os felinos, a Jaguatirica é um dos poucos que anda em pares. É ágil para suas caças e caso sinta-se ameaçada esconde em árvores ou rios.
Alerta: Está ameaçada de extinção devido à caça predatória e a devastação de seu habitat. A jaguatirica já foi muito caçada para venda de sua pele e abatida no caso de invasão de fazendas com criações.
O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação.
Hoje em dia, existe uma lei de proteção à espécie que tem contribuído para o declínio deste comércio e preservação da mesma. Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro.
Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, extinguidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos. Em cativeiro, a reprodução de Leopardus pardalis tem sido positiva. No Zoológico de São Paulo o público pode apreciar um exemplar de jaguatirica na Rua dos Felinos.

2 comentários:

Anônimo disse...

TEXTO MUITO BOM.

Anônimo disse...

Texto muito bom!!!