12/05/2008

Animais do Pantanal



Iguana
Reino Animalia
Filo Chordata
Grupo Craniata
Sub Filo Gnathostomata
Super Classe Tetrapoda
Classe Reptila
Sub Classe Diapsida
Ordem Squamata
Sub Ordem Lacertilia ou Sauria Família Iguanidade
Nome científico: Iguana iguana
Nome comum: Iguana ou “Sinimbu”

Características:
Espécie de lagarto bastante comum nas florestas da América do Sul, Central e em algumas ilhas do Pacífico... Recentemente se tornou muito comum como bicho de estimação... Pertence ao grupo vulgarmente chamado de lagartos. Podem ultrapassar os 2 metros de comprimento, sendo dois terços correspondentes à cauda.
O corpo é robusto pouco comprimido nas laterais; membros fortes, curtos e bem desenvolvidos; dedos finos e compridos. Possuem crista longa no dorso e outra curta na papada na região da garganta. As escamas são altamente variáveis, sendo as da cabeça em geral pequenas e irregulares, as dorsais também são pequenas e as ventrais são maiores e raramente dispostas em fileiras regulares.
Os jovens possuem coloração verde intenso e vai apresentando manchas escuras pelo corpo e cauda na medida em que o animal vai se desenvolvendo. Apresentam enorme escama arredondada embaixo do tímpano, característica determinante na identificação da espécie.
É arborícola e vive na copas das árvores próximas aos cursos d'água. Quando adultas são vegetarianas e quando jovens alimentam-se principalmente de insetos. Colocam ovos em número de 30 a 60 e os filhotes nascem com 20 centímetros. Ocorre em todo território nacional, exceto regiões Sudeste e Sul.
Os iguanas são animais vertebrados cujo esqueleto é ósseo, formado basicamente por carbonato de cálcio, apresentando apenas algumas estruturas cartilaginosas.
- Sua temperatura corpórea depende do meio ambiente, sendo conhecidos cientificamente como pecilotérmicos. Todo o alimento consumido pelos iguanas se destina diretamente às necessidades metabólicas. Assim a quantidade de alimento é sensivelmente menor quando comparada com a de um mamífero de mesmo porte.
- Seu sistema circulatório tende a apresentar uma baixa taxa de oxigênio dissolvido no sangue, devido a anatomia cardíaca que possibilita mistura de sangue venoso e arterial. Com isso os iguanas não são capazes de realizar prolongadas atividades musculares que consumam altas taxas de energia, pois não dispõem de oxigênio dissolvido no sangue o suficiente para se manter nestas condições. Com isso a produção de calor baseada na atividade muscular é muito pequena e limitada.
- Possuem o corpo revestido por escamas ou placas dérmicas. As escamas apresentam uma camada externa rígida conhecida como extrato córneo, formada por uma proteína chamada queratina. A finalidade desta camada é evitar a perda excessiva de água pela pele e dar maior resistência ao atrito destas escamas com o substrato. Conforme o animal cresce a camada velha de extrato córneo é trocada por uma nova e maior.
- Os iguanas possuem um sistema especial para evitar a perda de água do corpo através da transpiração (por meio do extrato córneo) e pela urina (através de glândulas que mudam o PH da urina transformando-a em ácido úrico e retendo a água no interior do corpo). O equilíbrio hídrico é extremamente importante e a retenção de água e consequente desidratação seriam inevitáveis sem os meios descritos acima.

CURIOSIDADES:
As Iguanas são animais diurnos, o que significa que são activas durante o dia. Como todos os outros repteis também são animais de sangue frio. Para se aquecerem permanecem ao sol, geralmente em cima de pedras quentes. As Iguanas verdes têm tendência para uma vida solitária sendo também ocasional observá-las em grupos ao sol.
Como são muito procuradas como animais de estimação, existem actualmente Quintas de reprodução desta espécie para fazer face ao comércio de animais.
Estatuto de conservação e factores de ameaça:
Como muitas outras espécies tropicais a Iguana verde também é ameaçada pela destruição do habitat. Também é vitima do comércio para animais de estimação.Uma outra causa é a caça para fazer face à alimentação de algumas populações da América do Sul.




Animais do Pantanal


TUIUIÚ ou JABURU
Ave símbolo do Pantanal Mato-Grossense e maior ave voadora do Brasil!
Nome inglês: Jabiru ou Jabiru Strok

Nome científico: Jabiru mycteria

Família: Ciconiidae
Características
O tuiuiú é conhecido também por jabiru, tuiuguaçú, tuinim, tuim-de-papo-vermelho (Mato Grosso), cauauá (Amazônia), tuiuiú-coral e jaburu-moleque.
A palavra “jaburu” em
tupi-guarani é uma alusão ao modo de andar da ave, “da que é inchada”.

O tuiuiú é uma ave grande, que chega a 2,50 metros de envergadura e 8 kg de peso. Tem coloração toda branca, com a cabeça e pescoço nus e negros, o pescoço com uma parte da base vermelha, bico quase negro, e levemente curvado para cima.
É grande voadora, pois se eleva a grande altura em meio a tantas outras, quando ficam fazendo inspeção às áreas alagadiças e onde as águas estão baixando, para atestarem a presença do pescado.
Considerada a ave símbolo do Pantanal, o tuiuiú possui um longo pescoço com uma faixa vermelha, em contraste ao grande bico preto.
Voando, mantém o pescoço esticado e alterna períodos de batimento das grandes asas de mais de dois metros e meio de envergadura, com outros em que planam. Constrói grandes ninhos isolados sobre árvores altas, mas forma grandes grupos para se alimentar.

CURIOSIDADES:
Sua função no Pantanal é muito importante, uma vez que fazem o papel de “limpadores” das áreas porque, em determinadas épocas, o pescado morto é volumoso na região, atingindo milhares de toneladas, e a decomposição é acentuada. Também outras espécies de aves, realizam a limpeza da região, mesmo já iniciada a fase de decomposição.
Fora do período reprodutivo pode ser visto solitário, em pares ou em grupos de até centenas de indivíduos. As maiores populações ocorrem no Pantanal de Mato Grosso, onde foi escolhido como animal símbolo, e no Chaco Oriental, no Paraguai.
Casal de tuiuiús e ninho de tuiuiú (“Ninho do pássaro grande”) na Estrada Parque – Pantanal (MS).

Faz ninhos isolados ou em grupos de até 6, às vezes, junto aos ninhos de outras garças. O ninho é construído com ramos secos e chega a ter mais de 1 m de diâmetro externo. Sempre no alto das árvores do pantanal, esse ninho é trabalhado pelo casal.
A postura consiste em 2 ou 3 ovos, o macho e a fêmea trabalham na incubação e nos cuidados com a prole, às vezes, o ninho é também bastante rico em plumagem, para auxiliar na proteção da postura.

Animais do Pantanal


Capivara

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Subordem: Hystricognathi
Família: Hydrochoeridae
Género: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
A capivara costuma viver em regiões às margens de
rios e lagos
Utilizam a água como refúgio dos predadores, pois conseguem ficar submersas por alguns minutos
Esta espécie animal possui uma grande agilidade para nadar
Entre os roedores, a capivara é o maior animal
Uma fêmea costuma gerar, em cada gestação, de 2 a 8 filhotes
Alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos
Podemos encontrar capivaras em diversas regiões da
América do Sul e Central
Possui dentes incisivos que podem chegar a 7 cm

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: um animal adulto pesa em média 80 kgComprimento: 1,20 metros em médiaTempo de vida: de 15 a 20 anos em médiaCor: marrom

Pantanal





O Pantanal Matogrossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra. O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também de animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-Pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré. Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caraterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos. O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região. Preocupada com a conservação do Pantanal a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais. As pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica e, hoje, além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros, faunísticos e hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas atividades humanas e sócio-economia. O Pantanal não é apenas um. Estudos efetuados pela Embrapa Pantanal identificam 11 pantanais, cada um com características próprias de solo, vegetação e clima: Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia, Abobral, Aquidauana, Miranda, Nabileque e Porto Murtinho. A Embrapa Pantanal já identificou quase duas mil espécies de plantas, classificando-as de acordo com seu potencial, como forrageiras, apícolas, frutíferas e madeireiras. Encontram-se em estudos algumas plantas que apresentam princípios ativos com potencial para aplicação médica e outros usos. Nas últimas três décadas, a região vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e sócio-econômicos no Pantanal são bastante evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.

12/04/2008

Martin pescador





Características – mede 19 cm de comprimento com bico de 40 cm. Corpo compacto, asas curtas, cauda cheia e pouco alongada e pernas curtas com 4 dedos, sendo 3 voltados para frente e 1 para trás. Pescoço curto com cabeça grande e bico longo, forte e grosso. Existe dimorfismo sexual. No macho, a parte superior do corpo é verde-bonzeada, asas e cauda pintadas de branco. Parte inferior com a garganta branca como na barriga.Peito ferrugíneo-castanho. Lados verdes pintados de branco. A fêmea tem garganta e peito de cor ocre claro, sendo o peito pintado de verde. Habitat – ao longo de rios, lagos e orla marítima, mangues, embocaduras de rios, em florestas ou áreas abertas, onde haja árvore para o pouso. Ocorrência – Brasil central e este meridional, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.
Hábitos – espécie solitária, muito boa voadora, podendo manter-s
e fixa num ponto de vôo quando caçando na água ou nos campos. Alimentação – peixes, insetos, pequenos répteis, anfíbios, jovens pássaros e mamíferos como camundongos. Reprodução – ninho construído nas barrancas dos rios e de estradas pouco movimentadas, constituindo-se de um buraco de 10 cm de diâmetro com profundidade que pode chegar a 1 m, com curva terminando em uma concavidade onde coloca algumas folhas para proteção da postura. A postura consiste em 2 a 4 ovos brancos com 25 x 20 mm em seus eixos e a incubação faz-se em 21 dias. Os filhotes nidícolas permanecem por 32 dias até deixarem o ninho. Ameaças – poluição e destruição do habitat

12/03/2008

Animais da Amazônia


Boto-cor-de-rosa


Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Nome científico: Inia geoffrensis
Nome vulgar: Boto-cor-de-rosa


Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.
A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.
A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.


CURIOSIDADES


A lenda do boto é uma das mais conhecidas do Brasil, segundo a qual, o "Dom Juan da Amazônia" encanta homens e mulheres. A cabeça do animal se assemelha á glande humana e a maneira como nada, subindo e descendo, lembra movimentos sexuais. Para muitos, o boto ora é uma bela mulher, ora um atraente rapaz. Quando uma moça fica grávida, logo se atribui às artes do boto. De acordo com os habitantes, na Amazônia existem dois tipos de boto. O preto, conhecido como Tucuxi, salva os náufragos. Ao vermelho são creditadas peripécias, como sinais inexplicáveis de maternidade e fugas femininas. Dizem que o boto chega a levar a escolhida para um palácio no fundo dos rios. Na figura da mulher leva os caboclos à loucura.

Quando uma mulher moradora às margens dos rios da região engravida, não sendo casada nem possuindo companheiro, é certo que se dirá que seu filho é do boto. A fama de conquistador lhe é atribuída e, além de procurar as mulheres jovens e bonitas, casadas ou não, freqüenta festas onde realiza novas conquistas. Às diversões comparece sempre de chapéu à cabeça, diz-que para esconder um orifício que facilmente o identifica como boto. Bem apessoado, anda elegantemente vestido e faz parte da tradição dizer que tem sempre uma espada à cintura. Porém, acabando o encanto, na hora que tem que se transformar novamente em boto, se verá que todos os acessórios que usa são habitantes das águas: a espada é um poraquê, o chapéu é uma arraia, o sapato é um acari, cascudo ou bodó (um tipo de peixe), o cinto é um arauaná (outro tipo de peixe)...

Animais da amazônia


Peixe-Boi

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Sirenia
FAMILIA: Trichechidae
CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.
Peso: 600 quilos
Filhote: l metro, 20 quilos
Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)
Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada
Gestação: 152 a 180 dias.


Os peixes-bois existem há milhões de anos.
O nome sirênios tem origem mitológica. Por causa da cauda e do seu canto (vocalizações), os antigos navegadores associaram o animal com as sereias.
Daí, surgiu o nome de sua ordem: Sirênia.

Mesmo com "peixe" no nome, ele é um mamífero. É um bicho grande, de corpo arredondado e liso, parecido com uma foca, que vive na água. Por isso a confusão entre peixe (porque vive na água) e boi (porque é um mamífero).
Em vez de patas ou garras, como a maioria dos mamíferos, o peixe-boi possui nadadeiras, como um peixe. Mas só na parte da frente do corpo, pois não possui membros posteriores. Seu rabo também é achatado e largo como de um peixe. A fêmea do peixe-boi é conhecida como peixe-mulher.
Para confundir ainda mais as coisas, o peixe-boi tem dentes: são apenas dentes molares, normalmente seis em cima e seis embaixo. O peixe-boi vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces. A espécie Trichechus manatus vive perto dos Estados Unidos, do México e dos mares do Caribe. O Trichechus senegalensis aparece no litoral da África.
Existem duas espécies de peixe-boi no Brasil. Um é o peixe-boi de água doce que vive nos rios da Amazônia (o Trichechus inunguis). Ele come plantinhas e gramíneas e pode chegar a 4 metros de comprimento e pesar até 600 kg (tão pesado quanto um carro!)




CURIOSIDADES





O peixe-boi tem o peso de sete mergulhadores – É um bicho com nome impróprio. Em vez de peixe, é um mamífero. Maior animal da Amazônia, pode atingir meia tonelada e 3 metros de comprimento. Pasta nas campinas aquáticas. Um peixe-boi adulto pode devorar 50 quilos de capim por dia. Está sendo dizimado pela caça. A carne é muito saborosa e a banha dá um óleo excelente.

Animiais da amazônia


Bicho-Preguiça


NOME CIENTÍFICO: Bradypus tridatylus

FILO: Chordata CLASSE: Mammalia

ORDEM: Xenarthra FAMÍLIA: Bradypodidae

CARACTERÍSTICAS:Peso: máximo de 8 Kg Comprimento: até 60 cm, mais 8 cm de cauda. Pés com 3 dedos. Período de gestação: 120 a 180 dias. Um filhote por ano.


O Bicho-Preguiça é considerado um animal muito sossegado. Anda muito devagar. Dorme o dia todo nas árvores, perndurada num galho pelos quatro pés, de costas para o chão e com a cabeça pendida sobre o peito. A preguiça fica nessa posição durante horas, sem se mexer. Sua reações, sua digestão e até sua respiração são lentas. É um mamífero de hábitos noturnos. Vive em pequenos bandos nas florestas tropicais da América do Sul. Raramente desce das árvores e é quase não se movimenta no chão, embora saiba nadar muito bem. Orienta-se pelo olfato, pois tem uma visão muito fraca.A pelagem é coberta de algas verdes que tornam a preguiça quase invisível no meio das folhas. No tempo frio, a preguiça entra em letargia. Alimenta-se apenas das folhas, frutos e brotos de algumas árvores, especialmente de embaúba.


CURIOSIDADES


É um animal inofensivo . É capaz de girar a cabeça de tal forma que a cara pode ficar nas costas.

Animais da Amazônia


Anta

Mamíferos - Anta - Tapirus terrestris

Classe: Mammalia;

Ordem: Perissodactyla;

Família: Tapiridae; gênero: Tapirus

As antas são animais fortes. Os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido. As antas possuem uma tromba flexível, preensil e coberta por pêlos sensíveis a cheiro e a umidade.Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho.Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos.Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas. A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas.Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro.


Ficha

Comprimento Até 2,20 m (fêmeas); 2,00 m (macho)
Altura Até 1,10 m
Peso Até 250 kg
Gestação De 335 a 439 dias
Número de filhotes 1
Hábito Alimentar Noturno e crepuscular
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore.


CURIOSIDADES


Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.

11/28/2008

Amazônia




A vazão do Amazonas corresponde a 20% da vazão conjunta de todos os rios da terra.
O maior peixe de água doce do mundo é encontrado no Amazonas. Trata-se do pirarucu, que atinge até 2,5 metros de comprimento, pesando 250 quilos. Aproximadamente 15% da floresta amazônica original já foi destruída e o Governo estima que esse percentual chegue a 25% até 2020. O Parque Nacional do Jaú, criado em 1986, é o terceiro maior parque de floresta tropical do mundo, com área total superior à do estado de Sergipe (22.720 km2).
Os métodos tradicionais de extração de madeira causam grande desperdício de árvores com valor comercial para cada árvore extraída. O manejo florestal reduz a perda em quase 50%.
A regeneração da floresta é mais rápida nas áreas manejadas; há evidências de que o manejo reduz pela metade o tempo necessário para uma segunda extração em florestas já exploradas.
A vitória-régia (victoria amazonica) é um dos símbolos da Amazônia. Algumas chegam a medir 2 metros de diâmetro.
O maior animal da Amazônia é o peixe-boi, que pode atingir o peso de meia tonelada, com 3 metros de comprimento.
A sucuri da Amazônia chega a medir 10 metros de comprimento.
Em comparação com os demais biomas brasileiros, a Amazônia é o que detém o maior número de áreas de proteção integral (26) e também o maior percentual de florestas oficialmente protegidas (3,2% da área total do bioma). No entanto, apenas 0,38% da área dos parques e reservas hoje existentes na Amazônia está minimamente protegida de fato, pois não foram implementados ou encontram-se muito próximos a cidades.

Tamanduá Bandeira



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Myrmecophagidae
Espécie: Myrmecophaga tridactyla
O tamanduá bandeira é um animal que não tem dentes. Alimenta-se de formigas, cupins e larvas de besouros chegando a comer cerca de 30.000 insetos por dia. Sua língua longa e pegajosa facilita na captura dos bichinhos. É um animal solitário que se aproxima de outro animal somente na hora do acasalamento e da amamentação. Passam a maior parte do dia dormindo enrolado em sua calda e sai à procura de alimento à noite. Quando se sente ameaçado, usa suas garras dianteiras para se defender. A gestação de uma fêmea é de 190 dias, nasce um animal de 1,3 kg que a
mãe carrega em suas costas até pouco depois do desmame; cerca de 6 a 9 meses. É um animal ameaçado de extinção pelo homem.
CURIOSIDADES
Sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.
Ele é um mamífero quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.
Mais impressionantes são os hábitos alimentares desse bicho: o tamanduá é um aspirador de formigas. Como não é preciso muito esforço para comer formigas (e também cupins, que eles adoram), os tamanduás são banguelas, não têm nenhum dente na boca comprida e fina. E olhe que não ter dentes é coisa rara entre os mamíferos! Eles quase sempre possuem mandíbulas com duas fileiras de dentes. Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a sua língua fina, comprida e gosmenta.
Trabalho mesmo o tamanduá tem para abrir o formigeiro e o cupinzeiro. Para isso ele usa as garras das patas dianteiras, que normalmente têm três dedos. O esforço vale a pena: eles chegam a comer até 30 mil formigas por dia!

Onça pintada




Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia

Ordem: Carnivora

Família: Felidae Género: Panthera

Espécie: P. onca

Nome cientifíco: Panthera onca


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
A onça pintada é uma espécie carnívora e alimenta-se, principalmente, de capivaras, serpentes,
coelhos, veados, antas e outros mamíferos de pequeno porte. Come também peixes que ela mesma captura em rios, pois possui a capacidade de nadar
O acasalamento da onça pintada ocorre em qualquer época do ano e a fêmea costuma gerar de 1 a 4 filhotes por ano. Quando nasce, o filhote costuma pesar 1 kg aproximadamente.
Esta espécie mamífera habita uma vasta região que vai do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Esta presente em grande quantidade nas matas e Cerrado
do Brasil.
Possui mandíbulas muito fortes e, por isso, atacam suas vítimas mordendo na região do crânio
O animal macho atinge a maturidade sexual por volta dos 3 anos, enquanto a fêmea alcança com apenas 2 anos.
A expectativa de vida desta espécie (vivendo de forma selvagem) é de 12 anos aproximadamente. Em cativeiro, a onça pintada pode passar de 20 anos.
Para caçar, as onças preferem o período da noite.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Período de gestação: 95 a 110 dias
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso: aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e brancoAltura: aproximadamente 80 cm
A onça pintada (Panthera onca) é um felino da família Feliade. Esse animal é carnívoro, sendo que também é chamado de jaguar (nome que tem origem na Mitologia Guarani). A onça pintada chega aos 2,10 metros de comprimento, pesa em média 150kg e sua altura chega a 90 cm. Em cativeiro, comem aproximadamente 2,5 kg de carne por dia, porém em liberdade, como gastam mais energia, comem bem mais. Na Mitologia Maia, é considerada um animal sagrado. Os índios usam sua gordura para passar no corpo das crianças, pois acreditam que isso lhes dá força. Também acreditam que ao comerem a gordura da onça, utilizando para isso a ponta de uma flecha, ficam mais corajosos.A onça pintada vive às margens dos rios e também nos ambientes campestres desde o sul dos EUA até a Argentina. A onça têm como território individual de caça, aproximadamente 80 quilometros quadrados.


CURIOSIDADES
A onça pintada tem a mandíbula mais poderosa entre os felinos e a segunda mais poderosa entre os carnívoros. Para matar as capivaras, macacos e outros animais menores ela ataca diretamente no crânio da vítima.O desmatamento, o envenenamento dos rios e a caça tem dizimado a população de onças pintadas em diversos lugares. Sua expectativa de vida vária entre 10 e 20 anos, esta oscilação de idade se deve ao fato da onça viver em liberdade ou em cativeiro.

11/27/2008

Teiú



Nome Vulgar:
TEIÚ DO CERRADO
Nome Científico:
Tupinambis merianae
Família:
Teiidae
Peso: 05 a 08 kg
Tamanho: 1 a 1,40 cm
Descrição: É o lagarto mais comum em território brasileiro, atingindo até 1,4 metros de comprimento, somente sua cauda pode ter até 60 cm. Possui cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes, providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos; língua cor–de-rosa, comprida e bífida; cauda longa e arredondada. Sua coloração em geral é negra com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros, em quanto à região gular e face ventral são brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais. Ocorrem em áreas abertas como campos naturais e cultivados, em cerrado e outras formações semelhantes. Durante o inverno desapacerem, retornando à atividade nos meses mais quentes do ano. Alimentam-se de invertebrados, frutos e pequenos animais e não dispensam ovos. Em cativeiro, devem ser mantidos em amplos terrários, dotados de pedras e troncos fortes. A iluminação deve ser fornecida por lâmpadas fluorescentes, garantindo um bom período de luminosidade durante o dia. Devem ser mantidos sob temperaturas entre 28oC e 32oC, muito embora suportem consideráveis variações de temperatura, quanto a umidade deve ser em torno de 40%. São animais ovíparos, põem em média 30 ovos, os quais são incubados na terra por um período de 90 dias, os filhotes nascem independentes e tentam sobreviverem sozinhos

11/25/2008

Cerrado



O cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, presente nos estados de Goiás, Tocantins, sul do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e todo o Distrito Federal.
A sua vegetação é típica de climas tropicais, com duas estações de ano bem definidas: verão bem chuvoso e o inverno bem seco. Com um solo pobre em nutrientes e ao mesmo tempo rico em metais como alumínio e ferro, o cerrado abriga plantas e espécies arbustivas de aparência seca. Tendo a predominância de gramíneas, árvores de tamanho médio, e também o cerradão uma área que tem maior
predominância florestal, as árvores e plantas do cerrado têm características bem específicas como, galhos tortuosos e ásperos, raízes longas e resistentes que ajudam na contenção e na absorção da água. Essas características são totalmente adaptadas ao clima do cerrado, tendo como principal referência desta adaptação a aparência da vegetação no tempo da seca, onde as árvores e as plantas O cerrado possui cerca de 10 mil espécies de vegetais, 837 espécies de pássaros e 161 tipos de mamíferos.Os vegetais predominantes são, o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Nas nascentes de águas possuem diversos cercados de buritis que deixam o local com um belo aspecto visual formando as famosas veredas de buriti. Em volta dos rios se tem as matas ciliares onde árvores com um porte mais avantajado ficam nas margens dos rios criando aspectos naturais exclusivoscontinuam verdes e as flores não param de crescer.

11/24/2008

Asa Branca


Nome Vulgar:
Asa branca, Pombão
Nome Científico:
Patagioenas picazuro
Classe:
Aves
Gênero:
Patagioenas
Espécie: picazuro

Descrição: Antes possuía o nome científico de Columba picazuro. Também conhecida como Pomba trocaz, Pomba trocal, Pomba carijó (Rio Grande do Sul), Pomba verdadeira ou Pomba asa branca. É uma das maiores espécies da família no País. Possui o lado superior da asa atravessado por uma faixa branca mais visível em vôo, apresenta um semi-colar escamoso e brilhante restrito ao pescoço superior (nuca), anel perioftálmico com algum vermelho. O bico é da cor de chumbo. Comprimento médio de 34cm. As vezes pode ser vista no chão, é uma ave migratória. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. Nidifica em todos os meses do ano no sudeste do Brasil. Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em vôos altos e com batimento especial das asas. Constrói o ninho em árvores e a cerca de 3m do solo ou na parte baixa de uma árvore de cerrado na borda de cerradão, o ninho é achatado com gravetos frouxamente entrelaçados. O material do ninho é quebrado dos ramos secos no topo de árvores ou pego no chão. O único ovo, branco, é incubado por 16 a 19 dias pelo casal que também se ocupa da criação do filhote.

Curiosidades:

O filhote saindo do ninho é semelhante aos pais, um pouco menor e com a faixa branca da asa quase inexistente. Após o período reprodutivo associa-se em bandos, executando migrações. Habita capões, matas de galeria, caatinga, capoeiras, cerrado, campos, matas ciliares e áreas urbanas. Ocorre do nordeste ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Bolívia, Argentina e Paraguai.
A Asa Branca se tornou símbolo do sofrimento do povo nordestino com a seca. Luis Gonzaga, famoso artista local, imortalizou a ave na canção que leva seu nome.

11/22/2008

Arara azul de lear



Nome Inglês: Indigo Macaw
Nome Científico: Anodorhynchus leari
Alimentação: Principalmente coco do licuri, mas também de outros frutos como o pinhão, o umbu e o mucumã, ás vezes atacam as plantações de milho
Reprodução
Na época de reprodução, que vai de dezembro a maio, os casais separam-se do bando e passam a freqüentar o ninho que são feitos nas cavidades dos paredões. A fêmea coloca entre 2 a três ovos
Habitat
É uma espécie endêmica da Caatinga, vive em desfiladeiros e paredões de granito e onde existem as palmeiras licuri
Distribuição Geográfica
Exclusivamente estado da Bahia no Brasil A redescoberta
Mesmo com os primeiros raios de sol, a escalada é difícil. Mas não se pode reclamar dessa maratona. Se ainda hoje não é fácil chegar até a região da lear, imagine há vinte e oito anos! Foi quando o ornitólogo Helmut Sick, doutor em Ciências Naturais pela Universidade de Berlin, chegou à Toca Velha. Até aquele ano, a arara-azul-de-Lear era tida como extinta. Alguns exemplares encontrados em museus da Europa traziam a origem, o Brasil. Mas não informavam a região.
O ornitólogo decidiu vir ao Brasil em expedição para localizar a Lear. Uma procura que durou mais de dez anos. Ao final, o menino Eurivaldo Macedo Alves, estava lá, ao lado do pesquisador famoso. Caboclo, como é conhecido, hoje tem 33 anos. Mas lembra de cada detalhe da descoberta que acabou dando identidade à espécie.
¨No final dessa expedição, o pesquisador já estava em Salvador para ir embora. Ele perguntou para o meu pai, Eliseu, se tinha possibilidade de procurar onde tava o dormitório. Meu pai disse que sim. E todo mundo ficou alegre quando viu o bicho e foram tirar foto¨, relembra o Cabloco.
Hábitos e costumes
Diferente das outras araras-azuis, a Lear não dorme empoleirada. Procura abrigo nas fendas ou na vegetação no alto dos paredões. Basta o sol sair e começa uma barulhenta revoada.
Ela é uma das quatro espécies de arara-azul no Brasil. Duas delas já são consideradas extintas. A Lear é muito parecida com a arara-azul-grande - ou una - que habita principalmente na região Central do Brasil. Mas é menor, tem no máximo 70 centímetros e a plumagem é de um azul mais pálido. Quando estão acasaladas, se separam do bando e passam a freqüentar o ninho nas grotas dos paredões.
O casal que fica mais tempo no buraco está, provavelmente, com o ninho pronto e já tem filhotes. Eles se revezam nos cuidados e na vigília e chegam a criar três filhotes por temporada. Mas a média de sobrevivência é de duas ararinhas por casal.
Um casal vizinho tem comportamento diferente. Permanece por mais tempo fora, porque ainda deve estar formando o ninho. O solitário que acompanha é um viúvo. É a característica das espécies dessa família, os psitacídeos. Os casais formados são fiéis até a morte.

Caatinga




Ocupa uma área de 736.833 km², o que equivale quase a 10% do território brasileiro, a caatinga é um bioma exclusivamente do Brasil, sendo encontrado nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, leste do Piauí e norte de Minas Gerais.
Inicialmente, acreditava-se que a caatinga seria um resultado da degradação de outros biomas, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica, levando à falsa idéia de que o mesmo seria homogêneo e pobre em espécies de fauna e flora. Hoje em dia, sabe-se que essa idéia não é verdadeira, visto que o bioma é bastante heterogêneo e rico em biodiversidade. A caatinga é marcada pelo seu clima semi-árido, com chuvas irregulares e estações do ano pouco bem definidas. Neste bioma, o solo é rico em proteínas, porém paupérrimo em matéria orgânica, devido à intensa luminosidade e calor que carbonizam a matéria orgânica, dificultando sua decomposição. Por isso, a vegetação da caatinga é adaptada ao clima seco: as folhas de algumas plantas são finas ou inexistentes; outras espécies, como o cacto, armazenam água em seu interior. Entre algumas espécies de plantas da caatinga, podemos citar o araticum, o jatobá, o murici, a aroeira, a braúna, entre outras. Já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais que fazem da caatinga o seu habitat. Alguns exemplos: asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba, sagüi-do-nordeste, etc.

Em virtude da degradação do bioma, algumas espécies, como a ariranha azul ou o veado-catingueiro, estão enquadrados na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA.

11/14/2008

Lobo Guará


Nome vulgar: LOBO GUARÁ
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Nome inglês: Maned Wolf
Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco.
Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional).
Indios Kamaiuras (alto rio Xingu)o auratsim. Tupí-guaraní: guará Nome na Bolívia: Boroche
Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina
Habitat: Campos
Hábito: Crepuscular/noturno
Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos
Maturidade: Após 3 anosÉpoca reprodutiva: Julho a AgostoGestação: 62 a 66 diasNº de filhotes: 02 a 05
Nº de crias: 01
Peso adulto: 30 Kg
Peso filhote: 350 g
Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açucar, peixes, moluscos e insetos.Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivo

Causas da extinção: Caça e destruição do habitat.
Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará.


Curiosidades:
É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais.
Sua observação torna-se difícil por se tratar de um animal solitário e noturno. Sekvagem e medroso, o guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato mas chega a capeturar galinhas junto às casas isoladas.
O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido.
Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer.
Antigamente, havia tanto lobo-guará no vale do rio Paraíba do Sul que o fato inspirou o nome da cidade paulista de Guaratinguetá. mas, ele também havia habitado os cerrados da região Centro-oeste, parte da caatinga do Nordeste e podeia ser encontrado na Zona da Mata.
Hoje, praticamente desapareceu das serras e dos pampas. Seu habitat natural foi tomado pela agricultura e urbanização. A caça predatória também ajudou a dizimá-lo: os fazendeiros acreditavam que o lobo-guará comia o gado.

Animal típico da Mata Atlântica: Mico Leão Dourado

Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset
Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses,
Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitatEste raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.
Curiosidade:
O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Esta espécie está em extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.

11/13/2008

JAGUATIRICA - Símbolo da Mata Atlântica




Nome científico: Felis pardalis.
Nome em inglês: "Ocelot".
Ordem: Carnívora.
Família: Felidae.
Habitat: Cerrado, Caatinga, Pantanal, Florestas Tropicais e Sub-Tropicais.
Distribuição geográfica: Sudoeste do Texas (EUA) e do Oeste do México até o Norte da Argentina.
Características: O adulto pode pesar até 15 kg e medir 50 cm de altura, sendo considerado um felino de médio porte. Seus hábitos são diurnos/noturnos. Gestação: Dura cerca de 70 a 85 dias.
Número de filhotes: 01 a 04.
Alimentação: Aves, répteis, roedores, coelhos, cutias, e pacas. Em cativero alimenta-se de carne picada e pequenos animais abatidos.
Curiosidades: A jaguatirica é o terceiro maior felino das Américas, perdendo apenas para o jaguar e a suçuarana. Sua pelagem é curta e espessa, macia e toda pintada.
Dourada na cabeça e no meio do dorso, sendo os flancos esbranquiçados e rajados de finas estrias e manchas redondas ou ovais, com pintas negras que se destacam sobre o fundo mais claro e que se juntam para formar anéis na cauda.
As manchas são mais destacadas nos machos. Esse gato selvagem é tão bravo que os colombianos o chamam de "tigrillo", isto é, tigrinho, enquanto para os paraguaios é “yaguaretá‑í”, que quer dizer onça pequena. Isso não impediu que o animal fosse extinto nos Estados Unidos, que agora querem tanto a jaguatirica de volta que ofereceram animais valiosos e raros em troca de jaguatiricas criadas em cativeiro pelo Zoológico de São Paulo, que no futuro devem ser usadas em programas de repovoamento.
A jaguatirica é noturna, passa os dias dormindo sobre as árvores e não perdoa um galinheiro, onde faz estragos com a pata, sua principal arma, guarnecida por unhas que o animal afia constantemente na casca das árvores. Só depois de derrubar a presa com uma patada é que a jaguatirica morde o pescoço da vítima, para acabar de matar.
Para garantir sua reserva de caça, a jaguatirica não permite a presença de competidores na área.
A fêmea só deixa o macho entrar em seu território na hora de acasalar, mas expulsa o macho antes mesmo de ter os filhotes, que cria sem nenhuma aiuda. Pode nadar muito bem e subir em árvores com facilidade. Geralmente reproduzem-se durante os meses frios e os pequenos felinos são então amamentados e carregados pela mãe até estarem aptos a segui-la e caçarem sozinhos.
A família abriga-se em troncos ocos e grotas. Pode viver 20 anos, em média. O período de gestação é de 70 a 85 dias e nascem de um a quatro filhotes, que atingem a maturidade sexual aos 3 anos de idade. Jaguatirica ainda jovem pode ser domesticada, mas quando adulto suas garras crescem e seu temperamento já não é o mesmo.
Por isso é difícil domesticá-la. Entre os felinos, a Jaguatirica é um dos poucos que anda em pares. É ágil para suas caças e caso sinta-se ameaçada esconde em árvores ou rios.
Alerta: Está ameaçada de extinção devido à caça predatória e a devastação de seu habitat. A jaguatirica já foi muito caçada para venda de sua pele e abatida no caso de invasão de fazendas com criações.
O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação.
Hoje em dia, existe uma lei de proteção à espécie que tem contribuído para o declínio deste comércio e preservação da mesma. Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro.
Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, extinguidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos. Em cativeiro, a reprodução de Leopardus pardalis tem sido positiva. No Zoológico de São Paulo o público pode apreciar um exemplar de jaguatirica na Rua dos Felinos.

Mata Atlântica



A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia.
Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil. Seu clima é equatorial ao norte e quente temperado sempre úmida ao sul, tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão. A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e a topografia é bastante acidentada. No inteiror da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida. Há uma importante cadeia de montanhas que acompanham a costa oriental brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul do estado da Bahia. Ao norte as maiores altitudes se encontram mais para o interior do país, mas, nas regiões do norte do estado de Alagoas, todo estado de Pernambuco e da Paraíba, e em pequena parte do Rio Grande do Norte temos altitudes de 500 a 800 metros que estão próximas ao mar. Em São Paulo é conhecida como Serra do Mar e em outros estados tem outros nomes. Sua altitude média fica ao redor dos 900 metros. Em certos trechos é bastante larga, mas em outros é muito estreita. Afasta-se do mar em alguns pontos, se aproximando dele em outros

11/08/2008

Tucano-de-bico-preto





Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae
Gênero:
Espécie: R. tucanus
Nome binominal: Ramphastos vitellinus / Channel-billed - Nome vulgar (popular): Tucano de bico preto, tucano-de peito-amarelo

Habitat: florestas tropicais. São aves da mata e voam menos que pulam. florestas da América do Sul, tais como a Amazônica e a Atlântica.

O tucano é uma ave da Família Ramphastos. É muito conhecido por seu enorme bico (chega aos 20 cm). É uma ave muito bonita que causa admiração aos olhos de quem o vê. Diferente do que se acha, o bico do tucano não é pesado, pois é feito de tecido ósseo esponjoso, portanto não atrapalha o equilíbrio de seu corpo. Para dormir, o tucano leva a cauda até a cabeça e oculta o bico.O tucano mede cerca de 65 cm, fora o bico. Existem 40 espécies catalogadas de tucano sendo as diferenças entre elas bem pequenas, somente na cor do bico, das penas e no tamanho. Quanto ao peso, o tucano chega a 520 gr..

CURIOSIDADE:
Em cativeiro, os tucanos se recusam a comer, pois perdem o ânimo e a vontade de viver, lugar onde ficam extremamente infelizes. Por esse motivo, não se deve tentar comprar animais exóticos como o tucano para criação.


11/06/2008



Arara Azul
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus Classe: Aves Ordem: Psittaciformes Família: PsittacidaeHabitat: Buritizais, matas ciliares e cerrado adjacente.Nome comum: Arara Azul
Características: Assim como todas as 18 espécies de arara possui bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada. São menos dotadas que os papagaios para a fala e conseguem aprender apenas algumas palavras isoladas.Alimentam-se de sementes, frutas, larvas e insetos.A época reprodutiva vai de novembro até janeiro. Os ovos são postos na primavera e os adultos alimentam os filhotes regurgitando a comida. Com seis meses de vida as araras já são adultas, mas a maturidade para reprodução é a parir dos 3 anos. Podem viver de 30 a 40 anos.Hoje, a arara azul faz parte da lista de animais em extinção devido à caça e a destruição do meio ambiente.
Curiosidade:
No verde que caracteriza a paisagem pantaneira, a arara azul se destaca por voar em pares ou em grupo de até 60 indivíduos.No final da tarde, elas se reúnem em locais chamados "dormitórios", que funcionam como "centros de troca de informação".As araras-azuis nascem frágeis e somente com três meses de vida se aventuram em seus primeiros vôos. Apenas com sete anos de idade a arara azul começará sua própria família. Em média, a fêmea terá dois Filhotes e passará a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos que têm o tamanho de um ovo de galinha. O macho se responsabilizará por alimentá-la. A dieta da arara azul é bastante energética. A espécie se alimenta das castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.

11/04/2008

Macarajá

NOME COMUM: Maracajá
NOME EM INGLÊS: Margay
NOME EM ESPANHOL: Gato Margay
NOME CIENTÍFICO: Felis wiedii
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda A fêmea é menor que o macho. Peso: Alcança entre 3 a 5 kg Ocorrência Geográfica: Em todos os estados brasileiros
Categoria/Critério:
Espécie ameaçada pela destruição de habitat caça ilegal, área de distribuição restrita, populações pequenas.
Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes. Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária.Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste.

Curiosidades: o gato-maracajá é o único felino da América, cujas articulações giram o suficiente para ficar de cabeça para baixo em árvores com as patas voltadas para o tronco, como um esquilo.
O felino pode caminhar nas ponta dos galhos e dos arbustos.

Mico Leão Dourado




MICO LEÃO DOURADO


Nomes comuns: MICO LEÃO DOURADO; MICO LEÃO DA CARA DOURADA; MICO LEÃO PRETO e MICO LEÃO DA CARA PRETA Nomes científicos: Mico leão dourado (Leontoithecus rosalia) Mico Leão da cara dourada (Leontopithecus chrysomelas) Mico Leão preto (Leontopithecus chrysopygus) Mico Leão da cara Preta (Leontopithecus caissara) Nomes em inglês: Golden lion tamarins (Leontoithecus rosalia) Golden headed lion tamarins (Leontopithecus chrysomelas) Black lion tamarins (Leontopithecus chrysopygus) Black-faced lion tamarins (Leontopithecus caissara) Filo: ChordataClasse: MammaliaOrdem: PrimatesFamília: Callithricidae
As quatro espécie de Mico leão ameaçados de extinção; Leontopithecus, (L. rosalia, o Mico leão dourado; L. chrysomelas, o Mico Leão de Cara Dourada; L. chrysopygus, o Mico Leão Preto; e L. caissara, o Mico Leão de Cara Preta) são endêmicos para a floresta Atlântica no Brasil.

Curiosidades:

Uma vez formado o casal, o mico-leão mantém-se fiel. O recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. Após esse período os cuidados ficam por conta do macho. É o pai quem carrega, cuida, limpa e penteia o filhote, a mãe só se aproxima na hora da mamada. O filhote estende os braços e o pai entrega-o para a fêmea. Então ele mama durante uns quinze minutos, mas, mesmo nessa hora o pequeno não gosta que o pai se distancie.